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Biosev paralisa hedge em petróleo em meio a debate sobre preços

13/06/2018

Fonte: Valor Econômico

Diante das discussões sobre eventual mudança na política de repasse dos preços internacionais dos combustíveis fósseis ao mercado nacional pela Petrobras, a Biosev não está mais realizando operações nos mercados futuros de petróleo e gasolina — política aprovada pelo conselho de administração da empresa — como forma de proteger seus ganhos com vendas de etanol.

“Temos a possibilidade de fazer hedge em petróleo. Mas não estamos aumentando posição de hedge nesse momento. É momento de entender qual vai ser a evolução dessa discussão”, afirmou Rui Chammas, presidente da Biosev, ao Valor.

O executivo disse que, desde o início da safra, a empresa já montou posições nesses mercados, mas não revelou números. Ele acrescentou que essa estratégia “só é válida em ambiente que tem uma política de preços de combustíveis atrelada ao petróleo”. “Não dá para especular se a política mudará ou não, mas estamos atentos ao tema”, disse.

Durante a greve dos caminhoneiros, que levantou a discussão sobre a formação de preços dos combustíveis no país e que hoje é criticada pela maioria dos brasileiros, a Biosev não chegou a parar todas as suas unidades.

Nas usinas do grupo no Estado de São Paulo, a decisão foi reduzir o ritmo de moagem de cana e, nas lavouras, parar o plantio e os tratos para privilegiar a colheita, otimizando assim o consumo de diesel. Já uma usina da companhia em Minas Gerais paralisou por falta de abastecimento de diesel, segundo Chammas.

O Minaspetro divulga notícias de outros veículos como mera prestação de serviço. Esses conteúdos não refletem necessariamente o posicionamento do Sindicato.
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