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Com foco no etanol, Brasil pode perder ‘bonde’ dos carros elétricos

22/09/2017

Maior do mundo, o Salão de Frankfurt, que termina neste domingo (24), confirmou uma tendência que só cresce no mundo automotivo: carro elétricos vieram para ficar.

Volkswagen, BMW, Mercedes-Benz e Renault aproveitaram o evento na Alemanha para anunciar planos ainda mais ambiciosos para esse tipo de veículo.

Mas, no Brasil, os carros elétricos mal chegaram às ruas ou mesmo às discussões do Rota 2030 – o conjunto de regras para montadoras que substituirá o Inovar-Auto e pretende dirigir os rumos da indústria no longo prazo.

Além do alto custo desses veículos, desafios de logística e infraestrutura podem fazer o país perder este primeiro “bonde” da produção em massa de carros elétricos.

“Carro elétrico não faz sentido no Brasil nos próximos 30 anos. As distâncias são muito grandes”, diz o presidente da Audi no país, Johannes Roscheck.

A Volkswagen prometeu, no salão, ter uma versão elétrica ou híbrida (motor elétrico + motor a combustão) de todos os seus modelos até 2030. Mas a montadora é cautelosa nos planos pra o mercado brasileiro.

“Lançar carro elétrico não depende só do desejo dos clientes. Tem que ter infraestrutura, ela precisa estar pronta”, afirma David Powels, que comanda a Volks no Brasil e na América do Sul.

“Vamos ter a oportunidade de importar vários produtos elétricos (no Brasil). Mas isso vai demorar um pouco, temos outras prioridades”, completa.

Leia o conteúdo completo no site do G1-Auto Esporte.

O Minaspetro divulga notícias de outros veículos como mera prestação de serviço. Esses conteúdos não refletem necessariamente o posicionamento do Sindicato.