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Mercado de veículos elétricos começa a dar saltos de vendas no Brasil

18/01/2021

Fonte: Forbes

No início de outubro, o XC40 Recharge se apresentou ao mundo. Primeiro Volvo movido exclusivamente por energia elétrica, o SUV compacto será fundamental para a marca sueca alcançar a ambiciosa meta de reduzir em 40% a emissão de carbono até 2025, ano em que a empresa deixa no passado os modelos equipados apenas com motor a combustão. Toda a produção de 2020 já está esgotada – o que deixa evidente o apetite do consumidor por essa tecnologia.

Por aqui, os planos são ainda mais radicais. “A partir do ano que vem, não dará mais para comprar um Volvo que não tenha motor elétrico”, antecipa João Oliveira, diretor geral de operações e inovação da Volvo Cars do Brasil. Ou seja, o que a empresa planeja globalmente para 2025 a filial brasileira alcançará em 2021. E, claro, o XC40 Recharge (que vem de Ghent, na Bélgica) tem passaporte carimbado para o Brasil. Contudo, recebê-lo demandará uma rede de eletropostos abrangente. Daí o investimento de R$ 12 milhões de recursos próprios em mil pontos de recarga – 700 deles instalados até o fim do ano, e 300 concluídos no primeiro trimestre de 2021. “Mil pontos é o que a Tesla alcançou nos EUA em 2019”, compara Oliveira.

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Tal estrutura não atenderá apenas ao futuro SUV elétrico, mas também aos demais modelos híbridos da marca, que já somam quase 4 mil unidades no Brasil. O primeiro deles foi o XC90, lançado em 2017, que combina um motor a combustão (2.0 quatro-cilindros turbo) a um elétrico (instalado no eixo traseiro) para somarem 407 cv. Mesmo o sedã S60 Polestar, lapidado pela divisão esportiva da Volvo, conta com um empurrãozinho da eletricidade.

Para alívio dos entusiastas, a Audi nem pensa em abrir mão da linha de superesportivos RS, que acaba de ser renovada e ampliada. Mas, no mundo e no Brasil, começa a priorizar também os elétricos. Só em 2020 foram dois lançamentos por aqui: e-tron e e-tron Sportback. Embora ofereçam autonomia de 450 quilômetros, similar à de um tanque de gasolina, os SUVs (sim, por ora esse tipo de carroceria domina o segmento) não podem recorrer a um posto convencional a cada esquina. Por isso, assim como a Volvo, a Audi investe alto em eletropostos para que seus clientes não sofram de “range anxiety”, que é a ansiedade de não chegar ao destino por falta de autonomia.

Confira a notícia completa no site da Forbes.

O Minaspetro divulga notícias de outros veículos como mera prestação de serviço. Esses conteúdos não refletem necessariamente o posicionamento do Sindicato.
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