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Janela de importação de combustíveis está fechada, diz presidente da Vibra

07/11/2024

Imagem ilustrativa criada por IA

Fonte: Valor Econômico

A janela para importação de combustíveis, no momento, está fechada, com o cenário mais favorável para o produto nacional, majoritariamente refinado pela Petrobras. A avaliação é do presidente da Vibra Energia, Ernesto Pousada.

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Segundo ele, em teleconferência com analistas sobre os resultados do terceiro trimestre, nesta quarta-feira (6), essas janelas têm variado nos últimos trimestres devido à alta volatilidade dos preços, causada pelo desenrolar das guerras no Oriente Médio e entre Ucrânia e Rússia, além da cotação do dólar.

Para o quarto trimestre, avalia, a importação não deve ser um fator relevante nos resultados da companhia. “Percebemos uma oscilação bastante grande”, disse Pousada. Tais variações impedem a projeção das margens da Vibra mês a mês, mas a companhia segue com indicadores saudáveis, afirmou Pousada.

A empresa fechou o terceiro trimestre com margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em inglês) de R$ 212 por m³, acima da marca de R$ 150/m³ por cinco trimestres consecutivos.

O executivo disse, também, que a Vibra vai buscar novas oportunidades de investimento em projetos ligados à transição energética, desde que apresentem o nível esperado de retorno sobre o capital investido.

Pousada salientou que a Vibra ainda enxerga “grandes possibilidades” de crescimento no “core business” da empresa, que é a distribuição de combustíveis. “O mandato hoje na companhia é busca de retorno sobre o capital”, afirmou o presidente da Vibra.

Postos de combustíveis

Na busca por rentabilidade, Pousada não descarta que novas rescisões de contratos com clientes do varejo de combustíveis sejam realizadas nos próximos meses. Ele disse que a empresa está pronta para tomar decisões desse nível, caso se depare com situações como a de uma grande rede de postos com a qual a Vibra rescindiu contrato por decisão própria após analisar números da rentabilidade do negócio.

“Isso vai ser feito caso a caso”, disse. Pousada reconheceu que se o contrato fosse mantido, a participação de mercado da Vibra no terceiro trimestre, de 30,9%, poderia ter sido maior no período.

Ele destacou ainda que, em 2024, a Vibra reduziu em 15% os custos por m³ de embandeiramento de postos de combustíveis em relação a 2022 e 2023. O fato é visto pela empresa como positivo, pois a Vibra tem renovado mais contratos de embandeiramento este ano, em comparação com 2023, e de forma mais acelerada.

Ele destacou que a empresa vai continuar investindo em contratos com novos postos em 2025. “Estamos conseguindo fazer mais embandeiramento por menos dinheiro”, disse.

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