Descubra quais são as 8 formas de perdas de combustíveis que geram prejuízo diário no posto.

Por: Brasil Postos

Por mais que os gestores tenham dedicação exclusiva para controlar todos os pontos críticos que causam perdas, existem fatores que estão “invisíveis” aos olhos e que causam perdas diárias.

São as perdas  que ocorrem no recebimento e armazenamento de combustíveis  que  aparentam ser pequena, já é suficiente para trazer estragos consideráveis em rentabilidade.

Apresentamos apresentamo os tipos de perdas  descrevendo situações comuns encontradas no dia a dia.

👉 Perdas no Recebimento – Talvez o maior risco encontrado em todo o processo esteja no recebimento, antes de entrar no tanque. O recebimento do combustível é essencial, para verificar que a seta de cada compartimento de combustível no caminhão tanque está apontando para o volume corretamente. Este procedimento é muito relevante também após a descarga dos produtos para verificar se todo o produto foi escoado.

Como receber combustível nos postos ? Veja o passo a passo

👉 Volume Morto – Neste caso, ao se entregar o combustível, o entregador ludibriando o posto coloca um “volume morto ou vazio” dentro do compartimento, equivalente ao volume faltante, assim, a seta antes de descarregar permanecerá indicando o volume correto.

👉 Inclinação Inadequada – Neste caso, ao se entregar o combustível, o entregador ludibriando ao não posicionar o caminhão em posição com inclinação adequada para escorrer o produto para os tanques. Assim, permanecerá uma quantidade de produto remanescente no tanque que pode ser representativo se não controlado.

👉Derrame ou transbordo – Neste caso na entrega do combustível, o posto responsável por verificar quanto é possível descarregar no tanque do posto, não o faz corretamente aceitando uma descarga acima do volume que cabe no tanque. Neste caso, a perda é proporcionada pelo transbordamento do tanque do posto com o combustível que não cabe e transborda para fora. Esta operação também gera riscos ambientais, pois ocorrendo algumas vezes pode facilmente contaminar o solo.

👉Perdas com o combustível já recebido e no tanque – Essa etapa do processo envolve menos risco, mas vale ressaltar que perdas no tanque são possíveis.

👉Perdas por Vazamento – Os tanques modernos são desenhados para que o combustível seja bem armazenado e que não seja possível retirá-lo facilmente dos tanques, a não ser através da bomba. Além disso, os TANQUES TEM PAREDES DUPLAS para evitar contaminação do meio ambiente. Mas mesmo assim é importante monitorar, especialmente em tanques mais antigos, já que um vazamento tem não só a consequência relativa à perda de combustível, mas também, à contaminação ambiental, que é extremamente relevante.

👉Perdas nas saídas  – Talvez percebido com um risco menor, mas devido à fragilidade de processos envolvidos, observamos muitos desvios nesta etapa do processo.

 

👉Aferição – Mesmo em bombas de combustível consideradas modernas e em bom estado, é necessário se fazer aferições periodicamente.

Caso as bombas sejam mais velhas, o operador pode ver a necessidade de fazer uma aferição por semana, que para uma bomba de 8 bicos, representa 160 litros por semana por bomba.

Caso sejam 4 bombas semelhantes a esta, serão 640 litros por semana, e caso seja um mês de 4 semanas, teremos um total de 2569 litros usados em aferições durante o mês, e caso usemos um valor médio 4 reais por litro, chegamos a um valor para ser controlado mensalmente de R$ 10.240,00.

Após a saída do produto do bico, este deve voltar para o tanque de origem, e neste momento há muita possibilidade de desvio. Manter o controle deste procedimento e processo é extremamente importante.

Muitas destas situações são geradas por falta de processos e controles, além de funcionários pouco capacitados e treinados. É muito importante que os operadores entendam o alto valor dos produtos recebidos e estocados.

A conscientização por parte dos operadores é chave. Todos devem entender que estas situações relativas às perdas podem ser bem geridas e mitigadas através de bons equipamentos, processos e controles adequados e equipe treinada, com ao menos dois níveis de checagem para que fraudes sejam totalmente minimizadas, aumentando rentabilidade e mitigando riscos.

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