Com diesel B15, motorista deve mudar algumas práticas

10/11/2025

Fonte: Itatiaia

Em junho deste ano, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou o B15, ou seja, a mistura de 15% de biodiesel ao diesel vendido nas bombas de combustíveis. A medida tem o respaldo da Lei do Combustível do Futuro, sancionada em 2024, que permite até 35% de etanol na gasolina e até 25% de biodiesel no diesel.

O biodiesel é produzido a partir de matérias-primas como óleos vegetais (soja, palma, mamona) ou gorduras animais, que passam por um processo chamado transesterificação. Seu uso tem como principal objetivo a redução das emissões dos motores, mas apresenta uma característica que pode ser prejudicial se não houver os devidos cuidados: ele é higroscópico, ou seja, absorve a umidade do ar. Além disso, o biodiesel possui maior teor de oxigênio, o que o torna mais suscetível à oxidação do que o diesel convencional.

O que fazer para evitar problemas

O proprietário de um veículo a diesel, seja pesado ou um utilitário leve, pode se prevenir com algumas medidas simples, que exigem apenas uma mudança de rotina. O primeiro passo é abastecer com apenas a quantidade necessária de diesel para o uso imediato, evitando que o combustível fique muito tempo parado. Essa situação pode provocar a formação de “gomas” no tanque e no sistema de injeção.

Com a absorção de água provocada pela higroscopia, o diesel B15 perde parte da sua lubricidade, o que pode aumentar a chance de quebra da bomba de alta pressão.

Aditivo estabilizador

Para aumentar a segurança, o proprietário de um veículo a diesel pode utilizar periodicamente aditivos estabilizadores. Algumas montadoras já possuem produtos homologados, e cada um tem uma frequência específica para ser adicionado ao tanque.

O aditivo estabilizador de diesel ajuda a controlar a oxidação e a proliferação de bactérias. A proporção mais comum é de 1 ml por litro, mas cada produto tem sua própria recomendação — confira nas instruções do fabricante.

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