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Pesquisa aponta que preços subiram, em média, 2,04% em apenas 20 dias; obras na Petrobras ajudam na alta. 

Em apenas 20 dias, o preço médio do litro da gasolina comum, em Belo Horizonte e na região metropolitana, subiu 2,04%. 

De acordo com o site de pesquisas Mercado Mineiro, no dia 21 de julho, o litro custava R$ 2,744 em média e, no dia 10 de agosto, foi para R$ 2,800. 

“Tem mais margem para aumentar e o esperado é de R$ 0,10 a R$ 0,15”, afirmou o diretor do site, Feliciano Abreu.

A fatura maior chegou rapidamente ao consumidor, desde que a Petrobras iniciou a manutenção na refinaria Gabriel Passos, em Betim, na região metropolitana, no fim de julho. 

A obra fez as distribuidoras aumentarem o frete para buscar gasolina em São Paulo e no Rio de Janeiro. 

“Isso traz acréscimo de preço e tem um custo de R$ 0,10 a R$ 0,12 por litro de gasolina”, informou o presidente da Federação dos Combustíveis (Fecombustíveis), Paulo Miranda, referindo-se ao repasse da distribuidora para o posto.

Conforme o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom), cada distribuidora faz a política de preços dos fretes para transportar a gasolina da refinaria até o posto.

Apesar de a previsão da Petrobras ser a de concluir as obras no fim de setembro, Paulo Miranda disse que o mercado já trabalha com a estimativa de, pelo menos, três meses de obra. 

“O que pode levar o preço da gasolina, em Minas Gerais, a novos reajustes”, prevê. As cidades mais afetadas serão Belo Horizonte e as da região Central do Estado.

O presidente da Fecombustíveis disse que outro reflexo para os empresários do setor é o do risco de ficarem um ou dois dias sem gasolina. 

“Toda distribuidora contratou mais carretas e as rodovias estão entupidas”, afirmou Miranda.

18 estados registraram aumento no preço do etanol na semana passada; a gasolina subiu em 13.

Etanol baixou

O levantamento do site Mercado Mineiro, realizado em 150 postos nos dias 11 e 12 de agosto, mostrou, ainda, que o preço médio do álcool combustível, que era de R$ 2,114 no dia 21 de julho, caiu para R$ 2,111 no dia 11 de agosto, uma queda de 0,14%, mostrando estabilidade nos preços. Mesmo com o valor da gasolina mais alto, o etanol não está compensando na bomba.

Fonte: O Tempo