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Shell inicia 2ª fase de produção no Parque das Conchas em 2013
26/10/2012
A Shell iniciará no segundo semestre de 2013 a produção e petróleo da fase II do bloco BC-10, no Parque das Conchas, na Bacia de Campos.
Segundo o presidente da companhia no Brasil, André Araújo, a empresa já estuda uma terceira fase de produção no campo, ainda sem data para começar.
Os equipamentos para a segunda etapa já foram entregues, testados e serão instalados em águas profundas até o fim deste ano. Duas sondas serão utilizadas na operação da segunda etapa do BC-10.
Além de uma unidade da Nobel, já utilizada pela Shell em exploração e produção no Brasil, a companhia receberá em 2013 uma segunda sonda do mesmo fornecedor. Ambas vão atuar na fase II do BC-10. O plano prevê a perfuração de 11 poços, dos quais sete produtores e quatro de injeção.
A Shell desembolsará US$ 1 milhão por dia pelo aluguel das unidades (US$ 500 mil para cada uma).
Sigilo. Araújo preferiu não antecipar os volumes de produção estimados para essa segunda fase do Parque das Conchas, onde a Shell produz desde 2003. Atualmente, a produção da Shell no País é de, em média, 80 mil barris de óleo equivalente por dia.
Desse total, 50 mil barris saem do Parque das Conchas. No mundo, a multinacional produz 3,2 milhões de barris diários.
Em meados de 2013 a Shell fará a primeira perfuração em seu bloco no Vale do Rio São Francisco, em Minas Gerais, onde dará início à prospecção de gás de xisto (shale gas).
A sonda de perfuração para a área está, segundo Araújo, “em contratação” com um operador instalado no Brasil, já que a empresa tem que cumprir exigências de conteúdo local.
Novos blocos. O presidente da Shell enfatizou que tem interesse em disputar todos os tipos de ativos da 11ª Rodada de Licitações de blocos de exploração de petróleo e gás da Agência Nacional do Petróleo (ANP), em maio de 2013, bem como a primeira licitação para o pré-sal, prevista para novembro do ano que vem pelo governo federal.
“Não temos ainda a definição de quais vão ser os blocos. Estrategicamente, temos interesse em todos: offshore (no mar), onshore (terrestres), no Nordeste ou na margem equatorial. Vamos esperar a definição (das áreas) e fazer a análise técnica”, disse o executivo.
A prioridade da Shell é ser operadora das áreas que arrematar, mas a atuação em parceria não está descartada.
Segundo Araújo, a empresa poderá fazer alianças ou comprar áreas já em exploração por outras companhias para crescer no Brasil.
Isso porque, a despeito de novos leilões, as áreas disponíveis para exploração deverão atingir os piores níveis em 2014.
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