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Preço da gasolina deve cair 5,94% no primeiro trimestre de 2022, diz levantamento
17/12/2021
Fonte: CNN
O preço da gasolina deve iniciar o ano com queda na média nacional. Um levantamento exclusivo feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas, estima que no primeiro trimestre haverá uma queda acumulada de 5,94%, com o combustível vendido a R$ 6,18 em março – o menor índice previsto para 2022.
Em abril, o preço voltará a subir e atingirá a maior alta em setembro, batendo a casa dos R$ 6,55 – em patamar semelhante ao atual. Para o último trimestre, a previsão é de um leve recuo no custo da gasolina, ficando um pouco acima de R$ 6,30.
O cenário para essa redução de preço será por conta do dólar, o principal influenciador do custo do combustível. A expectativa é que 2022 seja mais estável no mercado econômico, pelo menos no início do ano.
Porém, a partir de abril, é esperado que o real continue desvalorizado frente ao dólar, e a diferença deve aumentar ainda mais a partir de abril.
O CEO da ValeCard, Geraldo Ortigosa, destacou que como o valor do barril de petróleo é pautado pela moeda americana, todos os custos e produção e distribuição da gasolina são impactados com a alta do câmbio.
“Além do equilíbrio macroeconômico para o início 2022, nossa projeção levou em consideração a previsão do dólar e a formação do preço do combustível para o mês de janeiro, levantamentos realizados pelo Banco Central e pela Petrobrás, respectivamente”, afirmou Ortigosa.
Petrobrás reduz preço após seis meses de alta
A Petrobras anunciou, na última terça-feira (14), que o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passou de R$ 3,19 para R$ 3,09 por litro, redução média de R$ 0,10 por litro. O novo valor começou a valer a partir de quarta-feira (15).
O último reajuste nos preços dos combustíveis realizado pela Petrobras foi no dia 12 de junho. Essa foi a primeira baixa em seis meses. Desde o início do ano, o combustível já sofreu um aumento de mais de 70%.
O primeiro aumento de 2021 ocorreu em 18 de janeiro, quando o litro do combustível foi de R$ 1,84 para R$ 1,98, um aumento de 7,6%.