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ANP mantém flexibilização de regras do abastecimento

24/11/2022

Fonte: epbr

A ANP manteve as regras extraordinárias que lançou em 1o de novembro para evitar o desabastecimento de combustíveis. As medidas foram tomadas em resposta aos protestos golpistas e antidemocráticos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), que bloqueiam estradas em todo o país desde a vitória de Lula no segundo turno das eleições.

— A flexibilização seria revogada na sexta (18/11). Entretanto, o órgão regulador optou por manter as medidas, apesar da redução dos bloqueios. A agência teme a imprevisibilidade das manifestações golpistas.

— Segundo boletim da Polícia Rodoviária Federal (PRF), havia 69 ocorrências em estradas federais na terça (22/11). Desse total, 14 eram interdições parciais, e quatro bloqueios totais de rodovias – todos estes no Mato Grosso.

— O coordenador de comunicação da PRF, Cristiano Vasconcellos, afirmou ao UOL nessa quarta (23/11) que a corporação planeja operações para prender os líderes golpistas. Mas a operação ainda está “em planejamento” e não se sabe em quais estados será realizada.

O relaxamento autorizado pela ANP incluiu a liberação dos estoques mínimos e a flexibilização de espaço entre distribuidores. E também a liberação de marcas no GLP e a venda direta de gasolina e diesel aos postos por transportadores revendedores retalhistas (TRRs).

— O IBP criticou as decisões da agência sobre o GLP e os TRRs. Para o instituto, tais medidas já haviam sido testadas e “pouco contribuíram” em situações anteriores. Outra associação que pediu a revogação das medidas foi o Sindigás, de distribuidores de GLP.



FPSO Anna Nery ruma para Marlim A unidade deixou o estaleiro BrasFELS, em Angra dos Reis (RJ), nesta terça-feira (22/11), com destino à Bacia de Campos. O início da operação está previsto para o primeiro trimestre de 2023. O FPSO tem capacidade de produzir até 70 mil barris de petróleo e processar até 4 milhões de m3 de gás por dia.

O Brent operava nesta manhã em baixa de 0,28%, a US$ 85,17 o barril. Após dois dias consecutivos de alta, o Brent despencou 3,33% nessa quarta (23/11), a US$ 85,41 o barril, pressionado pelo aumento de casos de covid na China, mas também pela expectativa de um preço-teto para o petróleo russo considerado tímido. AFP

— Segundo fontes, a União Europeia cogita um teto de preço entre US$ 65 e US$ 70 o barril para o petróleo russo. O valor seria mais generoso para Moscou do que muitos esperavam quando o G7 propôs a ideia pela primeira vez. Bloomberg

Nem mesmo a queda dos estoques de petróleo norte-americanos acima do previsto animou o mercado.  Segundo o Departamento de Energia dos EUA (DoE, sigla em inglês), a redução foi de 3,69 milhões de barris na semana passada, a 431,665 milhões de barris. Analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal previam queda de 800 mil.

— Já os estoques de gasolina subiram 3,058 milhões de barris, a 210,998 milhões de barris, ante expectativa de alta de 200 mil. Estadão

Chevron pode voltar a produzir na Venezuela A liberação à petroleira ainda depende de movimentos acordados entre os governos dos EUA e do país sul-americano, segundo fontes ouvidas pelo Dow Jones.

— A Chevron recuperaria o controle parcial de atividades de produção e manutenção em campos venezuelanos, nos quais manteve joint ventures com a estatal PDVSA. Mas não faria novos investimentos até o pagamento de algumas dívidas.

O Minaspetro divulga notícias de outros veículos como mera prestação de serviço. Esses conteúdos não refletem necessariamente o posicionamento do Sindicato.