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Governo tem visão equivocada no corte da mistura de biodiesel

20/02/2025

Fonte: Folha de São Paulo

O governo atual repete o anterior e interrompe o ciclo programado de mistura de biodiesel ao diesel. Uma atitude sem uma avaliação correta do mercado no momento.

O óleo de soja realmente passou por fortes correções de preços nos anos recentes. Quebra mundial na safra de soja e invasão da Ucrânia pela Rússia estiveram entre os fatores principais.

No caso da Ucrânia, devido à importância do país no mercado internacional de óleo de girassol, houve um aumento geral nos preços dos demais óleos.

Além disso, Indonésia e Malásia tiveram problemas na produção de óleo de palma, assim como Canadá e Europa tiveram no de canola. A Argentina, principal fornecedora mundial de óleo de soja, reduziu o esmagamento da oleaginosa, e os Estados Unidos passaram a utilizar mais o produto na produção do diesel verde.

Demorou, mas o mercado vem se ajustando. A forte pressão sobre o óleo de soja passou. Em novembro, a tonelada era negociada a R$ 7.425 no mercado paulista. No mês passado, estava em R$ 6.900, segundo a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais).

A produção mundial de soja vai atingir o recorde de 424 milhões de toneladas nesta safra, com crescimento de 12% sobre a de há dois anos. Neste mesmo período, as negociações internacionais com a oleaginosa vão crescer apenas 6%, segundo estimativas do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

A projeção de esmagamento de soja no Brasil é de um recorde de 57,9 milhões de toneladas, um volume previsto ainda com o percentual de mistura de 15% de biodiesel, que entraria em vigor no próximo mês. O percentual foi adiado pelo governo.

Com a produção recorde de soja no Brasil e um mercado internacional menos ativo neste ano, a soja que não for esmagada para a produção de biodiesel deverá ficar no mercado interno.

A porção de soja utilizada para a produção de biodiesel, no entanto, não está sendo tirada do consumidor, mas movimentando um setor extra da economia.

No caso da Ucrânia, devido à importância do país no mercado internacional de óleo de girassol, houve um aumento geral nos preços dos demais óleos.

Além disso, Indonésia e Malásia tiveram problemas na produção de óleo de palma, assim como Canadá e Europa tiveram no de canola. A Argentina, principal fornecedora mundial de óleo de soja, reduziu o esmagamento da oleaginosa, e os Estados Unidos passaram a utilizar mais o produto na produção do diesel verde.

Demorou, mas o mercado vem se ajustando. A forte pressão sobre o óleo de soja passou. Em novembro, a tonelada era negociada a R$ 7.425 no mercado paulista. No mês passado, estava em R$ 6.900, segundo a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais).

A produção mundial de soja vai atingir o recorde de 424 milhões de toneladas nesta safra, com crescimento de 12% sobre a de há dois anos. Neste mesmo período, as negociações internacionais com a oleaginosa vão crescer apenas 6%, segundo estimativas do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

A projeção de esmagamento de soja no Brasil é de um recorde de 57,9 milhões de toneladas, um volume previsto ainda com o percentual de mistura de 15% de biodiesel, que entraria em vigor no próximo mês. O percentual foi adiado pelo governo.

Com a produção recorde de soja no Brasil e um mercado internacional menos ativo neste ano, a soja que não for esmagada para a produção de biodiesel deverá ficar no mercado interno.

A porção de soja utilizada para a produção de biodiesel, no entanto, não está sendo tirada do consumidor, mas movimentando um setor extra da economia.

 

O Minaspetro divulga notícias de outros veículos como mera prestação de serviço. Esses conteúdos não refletem necessariamente o posicionamento do Sindicato.
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