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Mesmo em meio à guerra, Petrobras deve baixar o preço da gasolina
26/06/2025
Nos últimos dias, os noticiários foram inundados por manchetes sobre conflitos no Oriente Médio. Normalmente, elas viriam junto com manchetes sobre o aumento do preço da gasolina. Porém, mesmo com o conflito entre Israel e Irã se acirrando nos últimos dias, o preço do petróleo caiu.
Nesta última terça (24), o barril de petróleo cru estava sendo negociado por menos de US$ 65. Em comparação, no dia 20 de junho, ele estava saindo por cerca de US$ 73. De acordo com matéria da Veja, a explicação para essa queda de preço é uma combinação de baixa demanda com aumento de oferta.
Com as tensões aumentando no Oriente Médio, países exportadores de Petróleo, como o próprio Irã, já tinham acelerado sua produção de petróleo no mês anterior. Ou seja: o mercado tem bastante petróleo, pelo menos no momento, então os preços não aumentaram. Segundo a Veja, a oferta pelo combustível também tem diminuído, já que o consumo do petróleo já vinha perdendo força com a desaceleração da economia global.
A longo prazo, outro fator que contribui para esse cenário é que o mundo está passando por uma transição energética para fontes renováveis e não depende mais tanto do Oriente Médio para conseguir se abastecer de combustíveis fósseis, como a gasolina.
Em meio à guerra, governo aumenta percentual de etanol na gasolina
Apesar do preço do petróleo ainda não ter sido afetado pelo conflito no Oriente Médio, é muito possível que isso ainda venha a acontecer. Nesse cenário, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidiu aumentar o percentual de mistura do etanol na gasolina de 27% para 30%. No biodiesel, o percentual vai de 14% para 15%.
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