Greve dos caminhoneiros não afeta base de combustíveis do DF, diz sindicato

05/12/2025

Fonte: Correio Braziliense

A convocação para uma nova greve de caminhoneiros nesta quinta-feira (4/12) não impactou o abastecimento de combustíveis no Distrito Federal. Segundo o Sindicombustíveis-DF, a base localizada no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) opera normalmente, sem registro de adesão de transportadores ou interrupção nas entregas.

A chamada greve dos caminhoneiros iniciada hoje (4/12), até o momento não afetou nenhuma das bases de distribuição de combustíveis em todo território nacional, segundo a Fecombustíveis Nacional. No Distrito Federal, a base localizada no SIA está funcionando normalmente, sem nenhuma adesão pelos atuais transportadores e com todas as entregas realizadas”, afirmou Paulo Tavares, presidente do Sindicombustíveis-DF.

A manifestação, convocada por grupos minoritários, não ganhou corpo nas estradas do país. Rodovias federais e estaduais amanheceram livres, com trânsito normal e ausência de bloqueios. Parte da categoria teme que o movimento seja usado politicamente.

No Distrito Federal, além da base operando sem restrições, postos não registraram aumento atípico de demanda nem filas. O sindicato reforça que não há previsão de impacto no abastecimento caso o cenário se mantenha, já que a rotina de carregamento e distribuição permanece dentro da normalidade.

No plano nacional, levantamentos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e de entidades do setor confirmam que a mobilização não avançou. Nem mesmo pontos usualmente sensíveis, como acessos portuários e corredores logísticos de grãos, registraram adesão.

A categoria também destaca desgaste acumulado desde 2022, quando paralisações convocadas por grupos bolsonaristas provocaram prejuízos e resultaram em multas. Desde então, motoristas autônomos e empresas transportadoras têm mostrado maior resistência a mobilizações sem reivindicações objetivas e negociações prévias com o governo federal.

Segundo a PRF, por ora, o cenário tanto no DF quanto no restante do país é de plena normalidade no transporte de combustíveis e no fluxo viário.

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