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Com Preço de Importação, gasolina subiu 73%

26/05/2021

Fonte: Monitor Mercantil

Com o Preço Paridade de Importação (PPI), criado em outubro de 2016, no Governo Temer, e implantado pelo presidente da Petrobras à época, Pedro Parente, a gasolina já aumentou em torno de 73%, e o diesel, 54%. O botijão de gás de 13 quilos chega a custar até R$ 120.

“Essa política de preço visa principalmente à maximização dos lucros e geração de dividendos para os acionistas, sobretudo os minoritários, em detrimento da população brasileira que paga preços exorbitantes com os aumentos sucessivos dos combustíveis. Além disso, a PPI facilita o processo de privatização das nossas refinarias, tirando a possibilidade de o Estado brasileiro pensar uma política de preço que seja justa para os brasileiros”, analisou o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, em audiência pública realizada nesta segunda-feira na Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados.

O economista aposentado da Petrobras Cláudio da Costa Oliveira já demonstrou que, ao contrário do que dizem os defensores da PPI, a fixação de preços internos no período 2011 a 2014 não impediu que a estatal obtivesse as maiores gerações de caixa operacional, mesmo com subsídio ao mercado interno, quando o preço do barril de petróleo ultrapassou US$ 90. Naqueles 4 anos, a geração de caixa foi, em média, de US$ 28,4 bilhões, superior à geração em qualquer ano após 2016, com PPI.

O PPI considera, além do preço internacional do produto, os gastos com frete até um porto brasileiro, internação (custos portuários, alfandegários etc.), seguro para garantir a estabilidade cambial e do preço do produto durante o tempo de importação e ainda atribui um lucro. Portanto, para manter uma suposta “concorrência”, o preço sobe e joga-se a conta para o consumidor. Política que prejudica a Petrobras e favorece meia dúzia de grupos privados.

Na definição do diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), Carlos Alberto Dahmer, também na audiência, o que está em jogo é a soberania nacional.

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Entendendo a paridade internacional dos preços dos derivados

Fonte: epbr

O tema dos preços dos derivados de petróleo é um assunto que suscita debates acalorados e visões polarizadas.

Para trazer à tona o que realmente interessa no debate, assim como racionalidade e transparência, a coluna de Petropolitica, de Fernanda Delgado, da FGV Energia, contou com uma convidada especial, a diretora de Downstream do IBP, Valéria Amoroso.

Na conversa elas explicam a paridade de preço de importação, a abertura do mercado brasileiro de downstream, o caminho que o país tomou em direção a um mercado aberto e plural e as externalidades positivas que serão percebidas tanto com o fim do monopólio da Petrobras, quanto com a entrada de novos agentes investidores no mercado.

Fernanda Delgado é professora e assessora estratégica na FGV Energia. Na Petropolítica, trata de mercado e geopolítica da energia.

Entendendo a paridade internacional dos preços dos derivados

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