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Tendo em vista o mercado de combustíveis, o Grupo Potencial começou a operar a nova base de armazenagem e distribuição de combustíveis dutoviária em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O objetivo é criar condições para aumentar sua rede de postos de abastecimento com contrato de exclusividade com a distribuidora. A depender da demanda, a base pode ser expandida com investimentos de R$ 25 milhões.

A base de Betim contou com aportes de R$ 120 milhões para sua construção. A capacidade estática de armazenagem é de 25 milhões de litros e a de movimentação é de até 120 milhões de litros por mês. Uma expansão da base elevaria a capacidade estática para 32 milhões de litros e a de movimentação para até 150 milhões de litros.

O gerente de operações na Potencial Petróleo, Eder Frank de Oliveira, braço do grupo na distribuição de combustíveis, conta que essa é uma possibilidade a ser confirmada nos próximos três anos de operação. “A gente está entendendo que a demanda vem até porque é um polo bem demandado e tem infraestrutura limitada para recebimento de combustíveis, então a gente entende que vai fazer sentido sim”, diz. Desde o início da operação, a base de Betim movimenta 38 milhões de litros por mês.

A Potencial Petróleo conta com 13 filiais em bases espalhadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. A instalação de Betim é a primeira de propriedade exclusiva do conglomerado, composto também pela Potencial Biodiesel, BWI Trading, BWT Transporte e a Jeta Combustíveis.

A inauguração da base totalmente própria visa, até o final do próximo ano, aumentar em 50% a rede de postos bandeirados no Estado, aqueles com contrato de exclusividade. Hoje, são 30 postos na rede da Potencial Petróleo em Minas, eram cinco em 2020. “A gente está tentando criar um diferencial justamente para abrir, melhorar a condição para fechamento de contrato de bandeiras, aumentar nossa rede fidelizada”, conta Oliveira.

A estimativa da empresa é que o mercado mineiro acompanhe o nacional e siga com crescimento no patamar de 4%. Mesmo em um futuro com mais energia renovável, o gerente de operações da distribuidora aponta que o mercado de combustíveis fósseis sempre registra crescimento.

“Aquela história de que o combustível (fóssil) uma hora vai começar a reduzir pode até acontecer, mas não vejo isso no espaço inferior a pelo menos mais de 20, 30 anos”, analisa. “As outras energias ainda estão se adaptando, ainda tem uma questão de legislação e tudo isso ainda vai levar um bom tempo”, pontua.