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Ex-Mannesmann, Vallourec mira no mercado do pré-sal

10/07/2013

A Vallourec acaba de se livrar do nome Mannesmann, que a acompanhou por mais de 15 anos, e criar a marca Vallourec Tubos do Brasil. Junto com a novidade, a empresa promete investimentos de R$ 90 milhões em cinco anos para pesquisa e desenvolvimento tecnológico.
Seu foco, agora, está na exploração de petróleo na camada pré-sal da costa brasileira. A empresa quer entrar com a confecção de tubos de aço de mais de cinco quilômetros de extensão, sem costura. Para isso, a empresa inaugurou ontem, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, seu “Competence Center”, um laboratório que vai medir as condições dos tubos em alta pressão e corrosão.
“Trata-se de um laboratório de simulação numérica”, afirmou o diretor Geral de Tecnologia, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Vallourec, Flávio Azevedo. Feita a simulação, os dados serão imediatamente repassados para os laboratórios em Minas, onde os tubos serão feitos.
O diretor geral da Vallourec no Brasil, Alexandre Lyra, diz que existem hoje no país 69 sondas flutuantes em operação. “Todas precisam de tubos sem costura, que aguentem a pressão e a corrosão, o que nos dá um mercado garantido para os próximos anos”, aposta.
O presidente da empresa, o francês Philippe Crouzet, explicou os motivos que o levaram a investir em laboratórios de pesquisa no Rio de Janeiro. “Aqui, estamos perto do centro tecnológico do petróleo e da própria Petrobras, nossa maior compradora”, disse. Segundo ele, isso não significa abandonar os demais centros de pesquisa do país, como a Universidade Federal de Ouro Preto. A Vallourec está presente em 21 países e tem mais de 29 mil empregados.
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