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Mercosul já tem a maior reserva de petróleo do mundo
10/12/2012
Ampliar o uso de energias renováveis é o objetivo dos países do Mercosul, segundo os representantes de setores públicos e privados de produção de energia que participaram do 1º Fórum Empresarial do Mercosul, que aconteceu nesta sexta-feira.
De acordo com empresários e dirigentes públicos, os países do bloco têm potenciais inexplorados e capacidade de abastecimento para assegurar o desenvolvimento do continente, garantir a soberania e diversificar as fontes energéticas.
O presidente da Galvão Energia, Otávio Silveira, disse que o Brasil ainda tem um potencial de aproximadamente três vezes a produção nacional de energia eólica. Segundo ele, de 2002 a 2009, foram instalados no país geradores eólicos capazes de produzir 8 mil megawatts de potência. A energia térmica teve um aumento de 7 gigawatts de 2010 a 2012.
Na Argentina, há um plano para ampliação do uso de matrizes energéticas mais sustentáveis. De acordo com secretário de Energia do Ministério do Planejamento argentino, Daniel Cameron, o país pretende sair de 2% de energia proveniente de matrizes renováveis no país para 10% até 2030.
Com o ingresso da Venezuela, cuja adesão ao bloco foi promulgada nesta sexta-feira, o Mercosul consolida-se como uma das principais potências energéticas mundiais, com 19,6% das reservas mundiais provadas de petróleo do mundo, 3,1% das reservas de gás natural e 16% das reservas de gás recuperáveis de xisto.
Com a Venezuela, o Mercosul torna-se o detentor da maior reserva de petróleo do mundo, com mais de 310 bilhões de barris de petróleo em reservas certificadas pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Das reservas, 92,7% estão na Venezuela. O Brasil tenderá a ampliar sua participação nas reservas de petróleo do bloco à medida que os trabalhos de certificação das reservas do pré-sal brasileiro progridam.
O Mercosul é formado por Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai – que está suspenso do bloco até abril de 2013. Chile, Equador, Colômbia, Peru e Bolívia estão no grupo como países associados. Há, ainda, como membros observadores, México e Nova Zelândia.
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