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Petrobras confirma negociação com Ultrapar para venda da Refap

20/01/2021

Fonte: epbr

 confirmou nesta terça (19/1) que está negociando com a  Participações a venda da Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), no Rio Grande do Sul. A concorrência também era disputada por Raízen e Sinopec. A empresa também recebeu propostas para venda da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR), no Paraná, que estão em análise.

A Ultrapar, em fato relevante, informou que a Petrobras confirmou que sua proposta foi aprovada e que iniciou o processo de negociação dos termos do contrato de compra e venda e contratos auxiliares

“A potencial aquisição da Refap fortalecerá a posição da Ultrapar no setor, contribuindo para um portfólio de negócios mais complementar e sinérgico, com maior eficiência, potencial de geração de valor para toda a cadeia e benefícios para os consumidores”, disse a companhia.

A venda da Repar vai incluir 476 km de dutos da rede que interconecta a refinaria, incluindo dutos longos (OPASC, ligando a Repar aos Terminais de Guaramirim, Itajaí e Biguaçu, OLAPA, ligando a Repar ao Terminal de Paranaguá, OSPAR, ligando a Repar ao Terminal São Francisco do Sul).

Também está previsto no pacote cinco terminais de armazenamento em Paranaguá, São Francisco do Sul, Guaramirim, Itajaí e Biguaçu.

Cade ajusta prazos das refinarias

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou aditivo que adia os prazos de assinatura dos contratos de venda de oito refinarias da Petrobras para o fim de abril.

Em abril de 2019, a Petrobras iniciou o processo de  como resultado de um Termo de Compromisso de Cessação (TCC) com o Cade para encerrar o processo que apurava abusos da posição de líder de mercado da petroleira.

A primeira fase de venda começou em junho de 2019 com as refinarias Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco; Landulpho Alves (Rlam) na Bahia; Getulio Vargas (Repar), no Paraná; e Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul. Em setembro de 2019, a Petrobras também colocou à venda Regap (Minas Gerais), Reman (Amazonas), Lubnor (Ceará) e Six (Paraná).

Das oito unidades, a mais avançada é a Rlam. Em dezembro, a Petrobras informou que em janeiro o Grupo Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi, e outras empresas iriam apresentar novos preços pela refinaria, que completou 70 anos em 2020. Segundo fontes, a unidade está avaliada em US$ 4,5 bilhões.

A estatal também já recebeu propostas vinculantes e negocia a venda da  Refinaria Isaac Sabbá (REMAN), no Amazonas; da Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR), no Ceará.; e da Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), no Paraná.

E espera receber ainda neste trimestre propostas vinculantes para a venda da RNEST e REGAP.

“A Petrobras reforça o seu compromisso com a ampla transparência de seus projetos de desinvestimento e de gestão de seu portfólio e informa que as etapas subsequentes serão divulgadas ao mercado de acordo com a Sistemática para Desinvestimentos da companhia e com o Decreto 9188/2017”, diz a empresa em nota.

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