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A estatal tem praticado preços acima das cotações internacionais desde o início do mês, quando o tarifaço do presidente americano Donald Trump derrubou o preço do petróleo.

Questionada sobre a possibilidade de corte no valor do combustível, Chambriard disse que a Petrobras acompanha diariamente o cenário, mas que empresa precisa avaliar os preços com cuidado para evitar transferir ao consumidor volatilidades do mercado.

“A gente olha os preços de 15 em 15 dias. O preço do combustível faz parte do nosso dia a dia. Isso tem procedimento interno. E gosto de dizer que é uma prestação de contas. Com cuidado, vamos olhando isso. Temos obrigação de olhar isso corriqueiramente. A palavra confusão expressa muito o que temos pela frente. Não podemos trazer para o Brasil confusões que não são nossas. Vamos evitar volatilidade e sobressalto para a sociedade.”

A Petrobras reduziu o preço do diesel no início de abril, antes do tarifaço do presidente americano derrubar as cotações internacionais. Já a última alteração no preço da gasolina foi em julho de 2024.

Magda Chambriard também comentou o processo de liberação para exploração da Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial, entre o litoral do Amapá e o Rio Grande do Norte. A presidente afirmou que, enquanto aguarda o aval do Ibama, a Petrobras tem interesse em todas as áreas disponíveis para explorar petróleo no Brasil.

“Sou otimista. Entregamos tudo que o Ibama desenhou como necessário. O órgão ambiental do Amapá já licenciou. E agora precisamos da fiscalização do Ibama.”