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Preço da gasolina cai R$ 0,35 em BH entre setembro e outubro
16/10/2025
O preço da gasolina caiu em Belo Horizonte nas últimas semanas. Em nota, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro) informou que a redução foi de 5,5%, que equivale a R$ 0,35. A alteração ocorre um mês após o valor de venda do combustível subir R$ 0,16 na capital, conforme pesquisa do site Mercado Mineiro.
À época, a gasolina ficou mais cara mesmo sem um reajuste oficial da Petrobras – o que também se dá agora com a redução nos valores, segundo o Minaspetro. “O movimento ocorre mesmo sem reajustes recentes da Petrobras nas refinarias, indicando que o valor ao consumidor tem movimentações para cima e para baixo em função de dinâmicas concorrenciais de mercado e não obrigatoriamente por uma movimentação de refinarias”, diz o sindicato.
De acordo com o Minaspetro, o etanol hidratado também ficou mais barato na capital, com uma retração também de 5,5% – R$ 0,25 na prática. Os dados foram extraídos da pesquisa de preços feita pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nas últimas cinco semanas.
“No mês de setembro e início de outubro, Belo Horizonte manteve o menor preço médio de gasolina e etanol entre as capitais da região Sudeste. O cenário apenas reforça a alta competitividade entre os postos de combustíveis na capital mineira. As variações nos preços de bomba, por sua vez, tendem a oscilar sazonalmente, em função de fatores diversos: logísticos, tributários e comerciais inerentes ao mercado de combustíveis”, ressaltou o sindicato.
O Minaspetro ainda lembrou que a partir de janeiro de 2026, a gasolina e diesel terão os valores reajustados com o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre os produtos, conforme determinado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). “Vale lembrar que, a partir de janeiro do ano que vem, a gasolina terá uma alta de carga tributária de R$ 0,10 e R$ 0,05 para o diesel, aumentando ainda mais o impacto da carga de impostos pagos em bens essenciais, como os combustíveis”, ressaltou a entidade.
