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Preço dos combustíveis em BH tem queda na última semana
25/06/2024
O preço dos combustíveis ficou mais barato nas revendas em Belo Horizonte, no intervalo de 16 a 22 de junho, segundo a Síntese Semanal de Preços dos Combustíveis, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgada na segunda-feira (24). Entretanto, na análise de 12 meses, o resultado foi de alta nos preços, com percentuais acima das capitais do Sudeste para gasolina, etanol e diesel, e a mais elevada entre as capitais brasileiras no caso dos dois primeiros combustíveis. O diesel, por exemplo, acumula alta de quase 20% em 12 meses.
Na análise semanal, o preço médio do litro da gasolina C comum foi R$ 5,99, com variação semanal negativa de 0,17% na capital mineira. Com exceção de São Paulo, que teve alta de 0,53% no combustível, as demais capitais da região Sudeste tiveram recuo no preço nesse tipo de comparação. A maior baixa no preço desse combustível no País foi registrada em Vitória (ES), com queda de 2,39%. O Rio de Janeiro computou recuo de 0,35%.
Apesar do recuo semanal, o preço médio do combustível derivado do petróleo em Belo Horizonte está mais caro que o verificado em São Paulo (R$ 5,69), Rio de Janeiro (R$ 5,68) e Vitória (R$ 5,72).
Já no acumulado de 12 meses, a alta em Belo Horizonte da gasolina foi de 19,09%, a maior elevação entre as capitais da região Sudeste. Nesse tipo de comparação, Vitória teve incremento de 8,13%, seguido pelo Rio de Janeiro (7,78%) e São Paulo (6,95%). A elevação na Capital mineira foi a mais alta entre as capitais brasileiras analisadas pela ANP, seguida por Salvador (17,70%).
No País, conforme o levantamento, após três semanas consecutivas de estabilidade, o preço médio de revenda da gasolina registrou variação elevação de 0,17%, cotado a R$ 5,85, apesar da queda da média do preço de paridade de importação (PPI). Em termos regionais, a capital com maior alta de preços do combustível na variação semanal foi Recife (PE), com variação de 4,59%.
Assim como a gasolina, o preço médio de revenda do etanol hidratado apresentou recuo na análise semanal em Belo Horizonte. A queda foi de 0,24% e o litro custou, em média, R$ 4,18. E em 12 meses, o preço do combustível teve elevação de 17,09%.
No período de 16 a 22 de junho, todas as capitais do Sudeste registraram recuo no preço médio desse combustível, com destaque para Vitória, com queda de 3,08%. A capital de Minas Gerais também teve a maior elevação em 12 meses na comparação com as capitais da mesma região. Em São Paulo, a elevação foi bem menos intensa, com variação de 0,82%, enquanto que Vitória (-5,98%) e Rio de Janeiro (-3,80%) acumularam recuo no preço médio do combustível.
No Brasil, depois de duas semanas consecutivas de estabilidade, o preço médio de revenda do combustível apresentou alta de 0,52%, sendo vendido a R$ 3,81 na semana. Na semana terminada em 14 de junho, ocorreram altas de 1,37% do preço médio de realização do etanol hidratado e de 1,18% no preço médio de realização do açúcar.
Em termos regionais, a capital com maior alta de preço do combustível na análise semanal foi Macapá (AP), com elevação de 8,77%, e a maior baixa foi registrada em Florianópolis (SC), com queda de 2,97%.
Preço do diesel teve queda na análise semanal
No caso do preço médio do óleo diesel B S10, nas revendas de Belo Horizonte apresentaram redução de 0,68%, sendo comercializado por R$ 5,83. Todas as capitais vizinhas na região também tiveram recuo. Novamente, a capital mineira teve a elevação mais expressiva no acumulado de 12 meses na região. A alta foi de 19,96%. Macapá (AP) teve uma elevação ainda maior, de 22,20%
Conforme o levantamento da ANP, o preço do médio do combustível no País registrou variação positiva de 0,34%, cotado a R$ 5,94, ainda que tivessem ocorrido altas de preços no mercado internacional e no preço médio de paridade de importação (PPI) na semana terminada em 14 de junho. Em termos regionais, a capital com maior alta de preços foi Cuiabá (MT), com elevação de 2,73%, e a maior baixa foi registrada em São Paulo (-1,96%).
Gás de cozinha – Enquanto a gasolina, o etanol e o diesel tiveram recuo do preço médio de revenda na análise semanal em Belo Horizonte, o mesmo não aconteceu com o gás liquefeito de petróleo (GLP P-13), que é popularmente conhecido como gás de botijão ou gás de cozinha, que teve elevação de 0,44%, com cotação de R$ 102,02. A variação em 12 meses computou queda de 5,71%, conforme a ANP.
Nacionalmente, o preço médio de revenda do GLP P-13 oscilou uma vez mais, apresentando leve alta, com variação de 0,23%. Desde a primeira semana de abril, a média de preços se manteve no patamar dos R$ 101, com pequenas oscilações na casa dos centavos, conforme a ANP. Em termos regionais, a capital com maior alta de preços foi Vitória (5,44%), e a maior baixa foi registrada no Rio de Janeiro (-0,68%).