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Self-service pode parecer sonho para a Revenda, mas não se deixe enganar

21/08/2020

Fonte: Revista Minaspetro nº 131 – Agosto de 2020

Imagine que, em um futuro próximo, o revendedor entre em seu escritório, confira as demandas do dia, pague meia dúzia de contas e, ao olhar para a pista, não veja frentistas atendendo. Os carros entram e saem, e os próprios clientes são os responsáveis pelo abastecimento, como acontece em muitos países. Sobre sua mesa não há pedido de férias, atestados médicos, currículos para análise, tampouco processos trabalhistas. Fiscais do Ministério do Trabalho não visitam há anos esse posto imaginário.

Essa situação parece um sonho para alguns revendedores. Afinal, seria livrá-los de imbróglios trabalhistas, das diferenças de caixas, das faltas, dos atestados médicos, dos exames admissionais, periódicos e demissionais, das escalas de revezamento, dos pontos, enfim, de todos os problemas que os empresários enfrentam com a mão de obra no dia a dia da operação dos seus negócios. Mas, como em toda situação controversa, é preciso ter um olhar mais crítico sobre a situação e avaliar se de fato o self-service melhoraria a vida do dono de posto de combustível e os impactos negativos que certamente acompanharão a mudança.

O Minaspetro já trata do assunto há anos, em todas as reuniões e eventos de que participa com revendedores pelo país. O debate é antigo no meio e foi fruto de discussão no Congresso Nacional no início dos anos 2000, quando o autoabastecimento foi vedado por meio de lei (9.956), a fim de se evitar uma onda de demissões no setor. A estimativa é que cerca de 400 mil pessoas atuem como frentistas no Brasil.

Clique aqui e confira a reportagem completa publicada na edição nº 131 da Revista Minaspetro.

O Minaspetro divulga notícias de outros veículos como mera prestação de serviço. Esses conteúdos não refletem necessariamente o posicionamento do Sindicato.