Em 2 de março de 2026, os revendedores de combustíveis de Minas Gerais elegerão a futura Diretoria e o novo Conselho Fiscal do Minaspetro. A participação no pleito é facultada àqueles que têm aomenos dois anos de exercício da atividade e seis meses de filiação.
Os eleitores que residem no interior poderão votar por correspondência – estes, inclusive, já receberam a ficha de identificação, a cédula de votação, o envelope (amarelo) para acondicioná-la e outro envelope selado (branco) para envio pelos Correios. Já quem reside em Belo Horizonte deverá comparecer à sede na data da eleição para votar.
Liderada por Fábio Vasconcellos Moreira, Ricardo Pires e Rafael Macedo, atual presidente, apenas uma chapa se inscreveu para a disputa. Ainda assim, é essencial que todos os associados votem, pois disso depende não apenas a validação do processo eleitoral,mas o fortalecimento institucional do Minaspetro.
RELACIONAMENTO, PROXIMIDADE E PRESENÇA
Formado em Administração de Empresas e Direito pela Faculdade Newton Paiva, Fábio Vasconcellos Moreira tem pós-graduação em Direito do Trabalho e Direito Civil pela PUC Minas e especialização em Desenvolvimento Empresarial pela Fundação Dom Cabral.
Aos 40 anos, casado e pai de Helena, 3, ele dirige a Rede Monte Santo, que reúne sete postos em Belo Horizonte, Contagem, Betim e Santa Luzia, e administra a casa de eventos Jardins Caiçara, na capital.
Diretor do Minaspetro há oito anos – atualmente, ele ocupa o cargo de 1º Tesoureiro – Fábio conta que há pelo menos dez tem se mantido próximo da entidade. Na conversa a seguir, ele avalia o momento vivido pelo mercado e fala do que a Revenda mineira pode esperar de sua gestão.
Do que a Revenda mineira mais precisa atualmente?
Que o bom trabalho que vem sendo realizado desde a gestão de Paulo Miranda tenha continuidade. Posto de combustível é relacionamento e, também por isso, Rafa Macedo viajou muito por todo o estado. Também pretendo rodar bastante, tanto na Região Metropolitana de Belo Horizonte quanto no interior, para estar ainda mais próximo do revendedor.
Qual é o papel de uma entidade sindical como o Minaspetro?
O papel do Minaspetro é defender o revendedor da melhor forma e lutar por ele. Acolher suas demandas e dar resposta a elas. Seja para lidar com um contratempo que eventualmente ele tenha ou uma pauta no Legislativo que contrarie seus interesses. E agora, mais do que nunca, junto com os órgãos reguladores e outros, como Receita Estadual e Federal, combater a ilegalidade – seja adulteração, seja sonegação.
Acredita que o padrão atual de abastecimento perdurará por muito tempo?
Acredito, sim. Ainda tem muito combustível sendo produzido e muito a produzir. Mas não podemos deixar de lado a eletrificação. A tendência, a meu ver, é que o etanol seja fortalecido e o revendedor tenha já um pouco de abastecimento elétrico. A eletrificação ainda é uma incógnita, mas não podemos perder de vista que os carros híbridos e elétricos deverão ser abastecidos em nossos postos.
Como vê o futuro do carro elétrico?
Como as baterias ainda não oferecem a autonomia necessária, o elétrico ainda é uma opção para quem trafega próximo aos pontos de abastecimento. Já para quem viaja continua a ser uma barreira, pois não se sabe se no destino haverá a possibilidade de recarga. Por isso, acho que o híbrido chegou para ficar, enquanto o elétrico ainda enfrentará percalços.
Por que deseja presidir o Minaspetro?
Meu objetivo é atender ao revendedor. Não tenho a intenção de inventar a roda, mas fazer o básico bem-feito. Sou uma pessoa transparente e me guio com retidão. Podem ter certeza de que estarei sempre presente e disponível para estabelecer conexões que possam ajudar o setor da melhor forma possível.
Se pudesse sintetizar em uma palavra o que pretende para o mandato, qual seria?
Seriam três: relacionamento, proximidade e presença. Nas palestras que faço, digo que a pessoa mais importante é a que está ao seu lado, pois a sua “dor” pode ser a mesma de quem está ali perto. Às vezes, um aperto de mão é mais importante do que dinheiro.





