A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse, nesta terça-feira (10), que a estatal não tem “vergonha” de produzir petróleo, e sim orgulho da atividade. No lançamento da décima edição do Anuário do Petróleo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no Rio de Janeiro, a executiva observou que, em dez anos, a produção de petróleo no pré-sal teve uma rápida evolução.
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Em 2015, disse ela, o campo de Tupi estava com projeto-piloto em andamento e hoje produz 1 milhão de barris por dia. No período, afirmou, o país viu muitas empresas se instalarem na região para produzir petróleo e se tornou um dos dez maiores produtores de petróleo do mundo.
Mais cedo, no mesmo evento, a diretora de estudos de petróleo e gás da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Heloísa Borges, recordou que trabalhou com Chambriard na Agência Nacional do Petróleo (ANP), quando participaram, em 2013, de um leilão que ofertou áreas em outras regiões do Brasil, especialmente no Norte e Nordeste. Chambriard ressaltou que o objetivo daquele certame era descentralizar a produção, como forma de levar o desenvolvimento da economia para outras partes do país, como aconteceu com o Rio de Janeiro.
A executiva salientou que, hoje, o Rio responde por cerca de 85% da produção nacional de petróleo. “Queremos lembrar para todos que o petróleo é um bom negócio no Rio de Janeiro”, disse.
Ela prosseguiu dizendo que queria replicar a movimentação econômica da indústria do petróleo em outras áreas, com a licitação de blocos em bacias como Sergipe-Alagoas e as localizadas na Margem Equatorial. “Queremos ter petróleo em todos os locais [do país]. Continuamos insistindo com a Margem Equatorial, vamos chegar lá.”
