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Novas tentativas de golpes em postos assustam a Revenda mineira

24/03/2017

Fonte: Minaspetro

Não bastassem as incontáveis dificuldades em ser revendedor de combustíveis no Brasil, trabalhando sob uma alta carga tributária, sofrendo com a baixa nas vendas, insegurança, entre outras questões, o empresário do setor deve estar atento a ação de golpistas que tentam se aproveitar de um descuido para extorquir o estabelecimento.

O Minaspetro recebeu, nas últimas semanas, três ligações de revendedores que foram vítimas de golpes – ou tentativas – de diferentes naturezas, relatando a ação de bandidos que tentam se aproveitar da falta de experiência ou de um momento de distração dos funcionários.

Com o objetivo de alertar os revendedores quanto aos perigos dos golpes, o Sindicato contatou esses postos para entender a estratégia utilizada pelos farsantes, e deixar a Revenda em alerta em relação a ação necessária diante dessas situações.

Uma das recentes vítimas foi Meire Campos, da Ajat Comércio de Combustíveis, na cidade de Córrego Fundo. Em contato com o Minaspetro, a gestora do posto disse que teve seu talão de cheques clonado, e que os bandidos estavam gastando grandes quantias em estabelecimentos da região e pagando com os cheques da revendedora. Segundo ela, o prejuízo girou em torno de R$ 20 mil.

Meire conta que registrou um boletim de ocorrência junto à Polícia, mas que ainda não conseguiram identificar os suspeitos. Como o problema tem acontecido em outros estabelecimentos próximos, para evitar novos problemas, o posto passou a adotar a política de aceitar cheque somente de quem é conhecido, e procurar saber o maior número de informações sobre a validade do mesmo antes de fazer o depósito.

Outro revendedor vítima de uma tentativa de golpe foi Célio Santos, da cidade de Pedra Negra. Segundo o empresário, o Guia Regional Brasil, suposta empresa de publicidade online, o contatou dizendo que o posto tinha direito a figurar em uma lista telefônica, gratuitamente, desde que os responsáveis assinassem um contrato de adesão, via e-mail.

Célio questionou a veracidade da ligação, e logo após descobriu que um colega, dono de outro posto próximo, também recebeu o mesmo contato. Ele se recusou a assinar, mesmo após os farsantes ligaram inúmeras vezes para o estabelecimento insistindo na adesão ao contrato.

Já o caso de Dário Júnior, revendedor em Belo Horizonte, mostra bem o quanto é importante ter funcionários bem preparados trabalhando no posto. Recentemente, uma de suas funcionárias atendeu a um telefonema de uma pessoa que se dizia funcionário da Polícia Civil, oferecendo proteção extra ao posto, mediante ao pagamento de uma taxa fixa. Desconfiada, a funcionária entrou em contato com o revendedor para informa-lo da ligação.

De acordo com o golpista, a suposta proteção custava entre 150 e 550 reais, e que o valor seria destinado a uma operação de segurança que aconteceria em maio, e que o órgão necessitava de recursos financeiros para realizá-la.

Dário desconfiou da ligação contatou de forma oficial a Polícia Civil, que informou desconhecer a autoria de tal procedimento, reiterando que o órgão jamais cobraria valores para fazer tal proteção ao estabelecimento, e que não havia nenhuma operação sendo planejada para a data mencionada pelos bandidos. O revendedor conta que os telefonemas vinham de números diferentes, todas as vezes, para dificultar o rastreio através de bina.

Orientação

Diante dessas situações, o Sindicato orienta os revendedores a sempre procurar, primeiramente, a Polícia Militar e registrar boletim de ocorrência, caso haja a suspeita de golpe. O Minaspetro reforça, também, a importância de procurar o Sindicato logo após esses ocorridos, para que os demais revendedores do estado possam ser informados previamente e estejam alertas caso contatos suspeitos sejam feitos junto ao seu estabelecimento.

O Minaspetro divulga notícias de outros veículos como mera prestação de serviço. Esses conteúdos não refletem necessariamente o posicionamento do Sindicato.